O Dia Mundial do Diabetes é celebrado em 14 de novembro e foi uma data escolhida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conscientização da doença.
Muito mais que entender o que é o diabetes, é importante conhecer as formas de prevenção e os hábitos que devem ser adotados para garantir mais qualidade de vida.
Afinal, você sabe tudo sobre essa doença? Então, confira esse material com informações fornecidas pela coordenadora de Nutrição Clínica de Saúde da Sapore, Gabriela Caldas.
O que é o diabetes?
O nome técnico da doença é diabetes mellitus e se trata de uma doença crônica na qual o indivíduo não metaboliza o açúcar consumido de forma adequada, já que existe uma produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio que regula a glicose no sangue.
Como é possível desenvolver a doença?
Podem desenvolver a doença pessoas com obesidade, predisposição genética, sedentárias e com hábitos alimentares inadequados (excesso de gordura, sódio e carboidratos simples). Tudo isso pode gerar um reflexo negativo, favorecendo assim, o desenvolvimento do diabetes.
Quais são os tipos do diabetes?
Diabetes mellitus tipo 1 – O sistema imunológico ataca as células que sintetizam e expelem o hormônio insulina, logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo, ficando então, glicose acumulada no sangue sem ser usada como energia.
Diabetes mellitus tipo 2 – O organismo produz a insulina, porém não consegue usar adequadamente ou não produz insulina suficiente para a taxa de glicemia.
Pré-diabetes – É um sinal de alerta para cuidar antes de agravar. Nesse quadro, encontra-se nível elevado de glicose, porém não o suficiente para o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídeos estão no grupo de alto risco. A mudança do hábito alimentar e a prática de exercícios físicos são os principais fatores de sucesso para o controle.
Diabetes gestacional – como o próprio nome diz, é o diabetes que ocorre durante o período de gravidez em que a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal, a placenta, por exemplo, é uma importante fonte de hormônios que reduzem a ação da insulina e são responsáveis pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas aumenta a produção de insulina para compensar o quadro.
Algumas mulheres têm esse processo de forma inadequada e, consequentemente, desenvolvem o diabetes gestacional, que é caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.
Há risco também para o feto que é exposto a grandes quantidades de glicose, aumentando o risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) levando a partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até obesidade e diabetes na vida adulta.
Como é feito o tratamento do diabetes?
O tratamento pode ser feito através de remédio via oral e/ou insulina, além, é claro, de adequar o consumo alimentar, adotando um estilo de vida mais saudável. A prática de exercícios físicos também é extremamente importante para o tratamento, sempre de acordo com as orientações do médico.
Quais alimentos devem ser evitados pelos diabéticos?
Açúcares, farinhas brancas, gorduras trans e saturadas, chocolate ao leite, mel, entre outros alimentos que elevam o índice glicêmico.
É importante rever e controlar a quantidade de doces e gorduras consumidas, não existem alimentos proibidos, mas é necessário controlar o consumo de alguns deles.
Quais são os hábitos e alimentos que auxiliam no controle da doença?
É essencial incluir fibras (legumes e verduras) na alimentação e praticar exercícios físicos regularmente.
Diabetes tem cura?
O diabetes não tem cura, tem controle. É necessário manter os níveis de glicemia estáveis através de alimentação adequada, prática de exercício físico e o uso de insulina quando necessário ou medicamentos prescritos por médico.
A única fase em que é possível reverter é o pré-diabético, por isso devemos ter consciência sobre o sinal de alerta ao identificar o risco, nessa fase é importante adotar hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercício físico, esses fatores são essenciais para mudar o futuro.
Agora que você já sabe mais sobre a doença e formas de prevenção, compartilhe esse conteúdo com seus amigos e familiares.